Marissol
Agarrando no repto lançado aqui no final pelo Gin-gôlÔ, vou falar um pouco desta mítica personagem, ciente que este assunto não se esgota neste post.
Desconheço a sua origem. Segundo informações avulsas, o Marinho (como ainda hoje muita gente o/a trata) era um rapaz atlético, que até chegou a jogar futebol na equipa do Vitórria de Setúbal. Ainda nesta cidade, e por azares da vida, teria sido preso, depressa conquistando a simpatia e o carinho da esposa do director da prisão, a quem bordava toalhinhas de mesa-de-cabeceira.
Sempre conheci a/o Marissol com aquela cabeleira encaracolada, tipo Marco Paulo fase "Canção Proibida" e "Ninguém Ninguém". Este artefacto, associado aos enormes óculos-escuros tipo Mosca Soca que usa, gera um misterioso enigma sobre que idade já pesa nesta figura.
Há uns anos atrás, quando se ouvia grande agitação causada por acalorados piropos nas ruas de Olhão ou na passadeira da Armona, era certo: vinha aí o/a Marissol! Como se desfilasse pela passerelle , com toilletes e capelines sempre vistosas e berrantes, a todos sorria feliz. Sim, porque as bocas que ouvia, apesar de jocosas, nunca eram insultuosas. Marissol sempre foi uma figura muito querida nesta terra e, aparte o furor que a sua passagem e a sua figura provocavam, tratada como igual.
É uma das mais marcantes características de Olhão, capaz de suscitar grandes ódios e grandes amores: nada nesta terra é considerado estranho.
Nos últimos tempos tem sido bem mais discreta a presença de Marissol, sendo principalmente avistada/o na zona da Barreta. Fora desses limites, vi-o/a pela última vez em dia de eleições, perto do local de voto. Lembro-me de ter pensado: "Como será a foto do B.I. desta/e gajo/a?".
Sapo
Desconheço a sua origem. Segundo informações avulsas, o Marinho (como ainda hoje muita gente o/a trata) era um rapaz atlético, que até chegou a jogar futebol na equipa do Vitórria de Setúbal. Ainda nesta cidade, e por azares da vida, teria sido preso, depressa conquistando a simpatia e o carinho da esposa do director da prisão, a quem bordava toalhinhas de mesa-de-cabeceira.
Sempre conheci a/o Marissol com aquela cabeleira encaracolada, tipo Marco Paulo fase "Canção Proibida" e "Ninguém Ninguém". Este artefacto, associado aos enormes óculos-escuros tipo Mosca Soca que usa, gera um misterioso enigma sobre que idade já pesa nesta figura.
Há uns anos atrás, quando se ouvia grande agitação causada por acalorados piropos nas ruas de Olhão ou na passadeira da Armona, era certo: vinha aí o/a Marissol! Como se desfilasse pela passerelle , com toilletes e capelines sempre vistosas e berrantes, a todos sorria feliz. Sim, porque as bocas que ouvia, apesar de jocosas, nunca eram insultuosas. Marissol sempre foi uma figura muito querida nesta terra e, aparte o furor que a sua passagem e a sua figura provocavam, tratada como igual.
É uma das mais marcantes características de Olhão, capaz de suscitar grandes ódios e grandes amores: nada nesta terra é considerado estranho.
Nos últimos tempos tem sido bem mais discreta a presença de Marissol, sendo principalmente avistada/o na zona da Barreta. Fora desses limites, vi-o/a pela última vez em dia de eleições, perto do local de voto. Lembro-me de ter pensado: "Como será a foto do B.I. desta/e gajo/a?".
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3 Comments:
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