Alcabrozes

Érêmes Muites, Apanhárêmes Pôque..., Olha!... Safárêmes!!!

quinta-feira, abril 29, 2010

Em vésperas do 1º de Maio e do PEC



Zé da Lela

sexta-feira, abril 23, 2010

A sicílianização da Lusitânia


Em tempos de vacas magras e cintos apertados no último buraco - que não vinha de origem com o cinto e já foi mandado fazer repetidas vezes no sapateiro mais próximo - um corajoso colectivo de juízes do Tribunal da Relação vem dar um sinal positivo à sociedade ao fazer ver a todos nós - ingénuos e invejosos excluídos - que no fundo o país não anda para a frente porque estamos todos agarrados a velhos chavões sem significado.
Do outro lado do Atlântico e também um pouco por essa Europa fora, o lobbying é uma actividade institucionalizada, que nada parece ter de reprovável. Portanto se aquele sr. com dentes à mentiroso e um apelido que nos faz pensar em D. Sebastião e na falta de visibilidade quis dar 200.000€ àquele outro sr. que é tão picuinhas que não deixa a cidade de Lisboa andar para a frente para ele dizer - contra a sua real vontade - que a Feira Popular podia ir abaixo e o Parque Mayer podia vir acima, isso não é corrupção é lobbying. E mesmo não sendo lobbying também não é corrupção porque o sr. com dentes à mentiroso e um apelido que nos faz pensar em D. Sebastião e na falta de visibilidade sobrevalorizou os poderes e a capacidade decisória do sr. que é tão picuinhas que não deixa a cidade de lisboa andar para a frente.

Perceberam? Tão transparente como o apelido do sr. com dentes à mentiroso, certo?

E é por isso que me custa a perceber a indignação do irmão do sr. picuinhas...


Zé da Lela

Isto da última vez correu tão bem...

Que se calhar é melhor tar caladinho... Lá deve ter sido isto que pensou o mais promissor gestor público da sua geração e se calhar das próximas, Rui Pedro Soares.

Opção sensata uma vez que esta conversa da treta pode sempre ser interpretada como a prova de que o homem até vende o clube do coração e do estômago pelo valor certo.

De qualquer forma, eu acho que o Rui Pedro Soares tem aquele ar de quem sabe qualquer coisa que a gente não sabe mas calcula, isto é, que se vai safar incólume pelo meio desta espécie de peça de teatro amador e nos tribunais também...





Zé da Lela

terça-feira, abril 20, 2010

Foi há 30 anos



Que, por entre petardos de pólvora, se anunciaram ao país com o lançamento do documento Manifesto ao Povo Trabalhador, as Forças Populares 25 de Abril, vulgarmente conhecidas pelo acrónimo FP-25. Eu tinha na altura cinco anos, os suficientes para perceber a apreensão na cara dos meus pais e para cinco anos depois, observar espantado na televisão uma surreal conferência de imprensa em que três encapuçados, ladeados por outros dois, ostentavam pistolas, granadas e metralhadoras ao mesmo tempo que justificavam acções passadas e deixavam prever acções futuras.

À semelhança do que sucedera noutros países aqui estava plasmada a versão lusa do desapontamento de uma determinada franja política, mas também a frustração dos miúdos de Abril, dos adolescentes que pouco tendo vivido e não tendo combatido o Estado Novo, esperavam mais do que aquilo que a democracia trouxe.

Dos ideais do Manifesto à praxis quotidiana, as FP-25 acabaram atoladas no vazio da violência, no isolamento e na inevitabilidade da perseguição e da condenação. Parece hoje tão óbvio que assim seria.

Trinta anos passados importará por isso - mais do que glorificar ideais, contextualizar opções ou pura e simplesmente condenar - recordar o que de imutável restou, as vidas que não puderam ser vividas. Sem distinções.


- Henrique Hipólito (1980);

- Agostinho Francisco Ferreira (1980);

- José Lobo dos Santos (1980);

- Vítor David (1980);

- Carlos Caldas (1980);

- Adolfo Dias (1981);

- Evaristo Ouvidor da Silva (1981);

- Fernando de Abreu (1981);

- António Guerreiro (1981);

- Diamantino Monteiro Pereira (1982);

- Rogério Canha e Sá (1984);

- Nuno Dionísio (1984);

- Alexandre Souto (1985);

- Luís Amado (1985);

- José Manuel Rosa Barradas (1985);

- Gaspar Castelo Branco (1986);

- Álvaro Militão (1987);


Para saber mais ir aqui, aqui e talvez aqui.


Zé da Lela

segunda-feira, abril 19, 2010

Estou overwhelmed



Zé da Lela