A sicílianização da Lusitânia
Em tempos de vacas magras e cintos apertados no último buraco - que não vinha de origem com o cinto e já foi mandado fazer repetidas vezes no sapateiro mais próximo - um corajoso colectivo de juízes do Tribunal da Relação vem dar um sinal positivo à sociedade ao fazer ver a todos nós - ingénuos e invejosos excluídos - que no fundo o país não anda para a frente porque estamos todos agarrados a velhos chavões sem significado.
Do outro lado do Atlântico e também um pouco por essa Europa fora, o lobbying é uma actividade institucionalizada, que nada parece ter de reprovável. Portanto se aquele sr. com dentes à mentiroso e um apelido que nos faz pensar em D. Sebastião e na falta de visibilidade quis dar 200.000€ àquele outro sr. que é tão picuinhas que não deixa a cidade de Lisboa andar para a frente para ele dizer - contra a sua real vontade - que a Feira Popular podia ir abaixo e o Parque Mayer podia vir acima, isso não é corrupção é lobbying. E mesmo não sendo lobbying também não é corrupção porque o sr. com dentes à mentiroso e um apelido que nos faz pensar em D. Sebastião e na falta de visibilidade sobrevalorizou os poderes e a capacidade decisória do sr. que é tão picuinhas que não deixa a cidade de lisboa andar para a frente.
Perceberam? Tão transparente como o apelido do sr. com dentes à mentiroso, certo?
E é por isso que me custa a perceber a indignação do irmão do sr. picuinhas...
Zé da Lela
1 Comments:
At quarta-feira, abril 28, 2010 10:09:00 da manhã, pedro a. said…
E depois o Márinho Pinto é que é coiso e tal e inconveniente e etc...
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