Alcabrozes

Érêmes Muites, Apanhárêmes Pôque..., Olha!... Safárêmes!!!

quarta-feira, outubro 28, 2009

E então tu sabes



Que tá tudo fornicado, quando às 8h45 da manhã, em plena Praça da Figueira, vês um tipo a erguer-se depois de defecar em plena via pública, com as calças p'ra baixo, ao mesmo tempo que tenta limpar a região anal com uma folha de jornal, o que lhe provoca inevitavelmente o balancear ostensivo da genitália. Tudo isto enquanto dezenas de transeuntes, mais ou menos apressados, passam, mais ou menos tranquilamente.

Zé da Lela

terça-feira, outubro 27, 2009

Este homem parece que andou aqui pelo estaminé...

«O «lobby» da subserviência» por Fernando Alvim, na edição de hoje do jornal Metro

"Existe um lobby em relação à subserviência que é pior do que todos os outros lobbies. Um lobby implica sempre algum talento por parte de quem o pratica, mesmo que seja tráfico de influência, armas ou dentes de marfim.
Um lobby pode ser um criminoso bom, uma série onde os maus são os heróis, olhem os “Sopranos”, olhem o “Dexter”, olhem um lobby ali. Daí que quando bem feito, possa ter a admiração de todos, como um pénalti marcado a 5 minutos antes do final do jogo, quando o Benfica precisava tanto, meu Deus.
Mas não, o lobby da subserviência não tem ponta de talento, limita-se a cumprir ordens, a citar frases dos outros, a dizer que sim a tudo: “sim chefe, claro chefe, com toda a razão chefe”.
O subserviente não tem ideias, quanto muito as suas ideias são o absoluto apoio às ideias da entidade patronal, essas sim muito boas. E o melhor de tudo, é que os patrões gostam mesmo. É melhor escolher alguém que nos diz sim a tudo, do que outro que possa eventualmente ir contra a nossa opinião e pior do que tudo – ter ideias. Os patrões não gostam de ideias, gostam, isso sim, que ajudem a executar as suas que são obviamente as melhores.
E assim, toda a espécie de subservientes está a chegar ao poder para grande consternação dos que ambicionam mudar alguma coisa. E não obtendo nunca o respeito de quem lidera, não conseguindo fazer uma única jogada que possa levantar um estádio, não dando uma única ideia que nos pareça original e vencedora, os subservientes ali se mantêm, dizendo sim a tudo, lambendo as botas de todos, não emitindo uma única opinião fracturante, levando a empresa a ficar tão desmotivada e frustrada quanto eles.
Até um dia: o dia em que obviamente serão substituídos por um subserviente tão bom ou melhor do que eles."


Zé da Lela

segunda-feira, outubro 26, 2009

E o Senhor disse:

"Baleai-vos uns aos outros como se não houvesse amanhã."

Ou não, pois, se calhar não terá dito...


Zé da Lela

sexta-feira, outubro 23, 2009

Frases que ficam II



No auge da avalanche franquista durante a guerra civil espanhola, em Outubro de 1936, o filósofo e poeta basco Miguel de Unamuno y Jugo teve a ousadia de confrontar o odioso e mutilado general fascista Milan-Astray, perante uma plateia de apoiantes fortemente armados deste último, o que quase lhe valeu a execução sumária in sito.

A ideia central do breve discurso, pode ser sintetizada nestas frases:

"At times to be silent is to lie. You will win because you have enough brute force. But you will not convince. For to convince you need to persuade. And in order to persuade you would need what you lack: Reason and Right."

Ontem não consegui ficar em silêncio.


Zé da Lela

quinta-feira, outubro 22, 2009

A chamada

Frases que ficam



O soldado Chris Taylor (Charlie Sheen) do filme Platoon sai-se a dada altura com a seguinte observação: "Somebody once wrote: 'Hell is the impossibility of reason.' "

E é bem verdade.


Zé da Lela

segunda-feira, outubro 19, 2009

Monday Monday


A minha cabeça, hoje.

Zé da Lela

sexta-feira, outubro 16, 2009

Jantando com o Irmão Líder



Por motivos de que agora não me apetece falar, ontem dei comigo na recepção organizada pela Embaixada da Líbia em Lisboa, recepção que anualmente se realiza para celebrar o aniversário da revolução líbia através da qual Khadafi se plantou no poder para não mais partir. Com centenas de convivas banqueteando-se alegremente e enquanto eu próprio me banqueteava com umas chamuças - dignas de Alá, diga-se de passagem - e outras iguarias que por lá havia, não pude deixar de pensar que a cada mastigadela e a cada olhadela para o retrato do Irmão Líder que ornamentava e dominava a sala me enterrava mais na hipócrisia dos cúmplices, dos que enchem a barriga e os bolsos à pala de regimes ignóbeis.

Zé da Lela

quarta-feira, outubro 14, 2009

Do que é que a gente tava à espera?



Se a mulher fosse equilibrada e intelectualmente séria, era perfeita caraças... Digo eu, que tenho muito mau gosto...


Zé da Lela

segunda-feira, outubro 12, 2009

A valsa do medo

A versão albúm BD em inglês do premiadíssimo filme de Ari Folman, Valsa com Bashir, na FNAC e a bom preço.



Zé da Lela

No rescaldo das autárquicas




A memória de dois slogans que não pegaram.


Zé da Lela

sexta-feira, outubro 09, 2009

Um caso sério de discriminação positiva

Esta entrega do Nobel da Paz a Obama. Digo eu que ainda não vi nada de significativo ou diferente na política externa norte-americana...

Zé da Lela

quinta-feira, outubro 08, 2009

Serão estes?



Os primeiros passos de uma dissidência a vislumbrar-se no horizonte?

Zé da Lela

quarta-feira, outubro 07, 2009

Tenho a impressão



Que o programa dos Gato Fedorento tem feito mais para reaproximar os portugueses da política e dos políticos, do que todas as outras iniciativas juntas.


Zé da Lela