Alcabrozes

Érêmes Muites, Apanhárêmes Pôque..., Olha!... Safárêmes!!!

quarta-feira, julho 29, 2009

A fama e o proveito

Santana Lopes decididamente tem aquele condão de transformar tudo o que toca em merda, é assim uma espécie de antagonista de Midas, o rei que transformava em ouro tudo o que tocava. Muito por força da imagem de playboy que foi construindo a pulso ao longo dos anos, Santana é o equivalente político àqueles gajos que no liceu ou na faculdade andavam demasiado ocupados a beber muito e a papar as gajas todas, o que não lhes permitia ter tempo para estudar, mas depois conseguiam sempre na base da palheta e do copianço safar-se nos testes, frequências ou exames. Esses gajos normalmente produziam alguma inveja misturada com ódios diversos junto daqueles outros gajos que marravam desalmadamente e cuja única gaja com quem conseguiam sair era a própria mãe sempre que lhe davam boleia até à merceria e a ajudavam no regresso a carregar as compras.
Invariavelmente, a dada altura alguns dos ditos azes da palheta, virtuosos dos copos e do grelo, acabam por deixar de convencer, o que lhes cria um sério problema existencial uma vez que, como em bom rigor não sabem fazer nada, toda a sua sobrevivência assenta nessa capacidade de convencer. Santana Lopes está aí.
Agora, daí a termos um grupo dos tais nerds a tentar convencer-nos que a culpa do buraco de 1700000000 de euros na CML é dos 6 meses que Santana Lopes lá passou, vai uma distância muito grande. Digo eu...


Zé da Lela

segunda-feira, julho 20, 2009

No rescaldo de Equador

Da viagem ao imaginário profundo de MST, ficam as seguintes ideias fortes:

a) As inglesas são umas putas;
b) Os ingleses são uns cornudos;
c) Os portugueses bonitos e inteligentes acabam sempre por ser apanhados com as calças na mão e enrabados pelos restantes portugueses, os feios e medíocres;
d) Os pretos são leais e sensatos;
e) Os juízes gostam de apanhar na cama;
f) É natural que se fique sem amigos quando se tem o pouco recomendável e recorrente hábito de lhes comer as mulheres;
g) As reformas administrativas em Portugal resultam sempre em nada;
h) O rei D. Carlos era fixe;
i) As farmacêuticas também estão sujeitas a gravidezes indesejadas;
j) O consumo regular de cerveja armazenada em jarros à temperatura ambiente (equatorial) provoca mau feitio e aparentemente, disfunção eréctil nos altos funcionários do aparelho judicial;
k) Dar balázios na peitaça com um revólver Abadie calibre .38, mesmo que ferrugento, não faz nada bem à saúde;
l) As inglesas são umas putas;
m) Os ingleses são uns cornudos e apreciam;
n) Da banda sonora estava em falta este tema;



Zé da Lela

sexta-feira, julho 17, 2009

Agora que fala nisso



Essa é uma dúvida que de tempos a tempos me assola... E também tem graça aquela história um bocadinho gasta dos comunistas que lutaram e morreram pela democracia...

Ainda assim, diz o roto ao nú.

Zé da Lela

quinta-feira, julho 16, 2009

Plágio

Do Destak de hoje:
"Guerras futuras e novos soldados

Os EUA gastam centenas de milhões de dólares por ano para criar soldados que são praticamente invencíveis. A SÁBADO foi descobrir quem são os super-soldados do futuro e as tecnologias que terão disponíveis. Em 2020, o uniforme irá mudar de cor para se adaptar ao ambiente envolvente e a arma terá cinco canos. Já em 2030, o capacete estimulará a concentração e o estado de alerta e a arma será activada por comando de voz."


Esta merda, para além de ser uma ganda basófia, é decalcada dos filmes da série Exterminador...




Zé da Lela

quarta-feira, julho 15, 2009

Bob, o Destruidor



Se dúvidas houvesse, ontem fiquei esclarecido: a guerra está perdida. Pois que se o ministro das polícias nada mais tem para mostrar do que a destruição do refugo - o que sobrou das apreensões e entregas voluntárias (a maioria, cheira-me), o que não foi desviado dos armazéns da polícia e que ninguém quis comprar nos leilões para amigos organizados pela PSP - e nada mais para dizer do que o disparate de achar que transformar armas em sucata é uma actividade economicamente rentável, bom, I rest my case.
Seja como for e porque um povo que não cultiva a sua história corre o risco de se perder nas brumas da sua má memória, não aceito que se deitem para o lixo armas apanhadas na Guerra Colonial e depois no Museu Militar de Lisboa não haja uma sala que se aproveite dedicada a esta temática.
Entretanto a rapaziada dos carjaquins e outros jaquins que tais, continua armada até aos dentes...

Zé da Lela

segunda-feira, julho 13, 2009

Alucinante


Este filme, que a TVI - nem sei como - passou no Sábado à noite. Do caraças, mesmo!




Zé da Lela

sexta-feira, julho 10, 2009

Quando eu for grande



Quero ter as costas tão quentes como este senhor. E a aderência osguidea também...

Zé da Lela

terça-feira, julho 07, 2009

A história que se vai repetindo

De cada vez que um polícia é alvejado, ferido ou morto, a algazarra politiqueira inflamada pelos media, emerge e lá vêm as promessas de coletes, pistolas, penas pesadas, perseguição aos criminosos, etc, etc. Depois a coisa serena, pelo menos até à próxima desgraça, até à próxima vez que um par de polícias, sem coletes balísticos, em carros sem protecção, sem backup entra na cova do lobo e apanha forte e feio de quem sabe que não há ajuda por perto e que vai ter tempo mais do que suficiente para fugir.
Desta vez a história repetiu-se com o Sérgio, um amigo que ainda há tempos me contava as peripécias de ser polícia na Amadora. O Sérgio sempre sonhou ser polícia, suponho que porque acalentasse o sonho de ajudar os outros ou de mudar o mundo. Depressa foi percebendo que na maior parte das vezes é o mundo que nos muda a nós...
Pelas piores razões, o Sérgio – anónimo polícia na Amadora - hoje é capa de jornal. O sofrimento do Sérgio foi explorado até à medula numas fotos escarrapachadas na capa dum jornal que diariamente vende desgraças ao quilo e que se esforça por vender esta também, nem que para isso tenha de apimentar os acontecimentos com uns retoques ficcionais.
A desgraça quotidiana a que já ninguém liga teve desta vez para mim um rosto demasiado próximo e familiar, o rosto ensanguentado de um amigo.
Que recuperes depressa e bem.


Zé da Lela

sexta-feira, julho 03, 2009

E hoje

Não sei porquê, esta música não me sai da cabeça.

Zé da Lela

Fora de moda



É o que me apraz dizer do gesto do agora ex-ministro. Simular cornos com os indicadores - coisa que já não via fazer desde os meus tempos, vá lá, do ciclo preparatório - quando há tanta coisa gira e moderna para fazer com os dedos médios, secundados com o recolhimento dos indicadores e anelares ou por exemplo o mais clássico e luso dobrar de um braço pelo cotovelo com o auxílio do outro braço, quer dizer, francamente...

Zé da Lela