O Clube dos Poetas dos Mortos
Primeiro foi Moita Flores. De inspector a escritor, argumentista, comentador, patologista, professor universitário, guia de cemitérios até presidente de câmara, Moita Flores foi pioneiro numa tendência que parece agora imparável, a dos ex-PJ’s com queda para o mediatismo e para os sete ofícios.
Depois veio o Barra da Costa. Inspector reformado, confuso, aparentemente senil, claramente gabarolas, desbocado, mitómano – diz que infiltrou as FP-25 quando toda gente sabe que aquilo caiu de podre e com base na ancestral técnica da chibadela. Acha que as FP-25 lhe pertencem e que só ele pode falar sobre o assunto. Escreveu uns livros, cheios de private jokes e indirectas e desconfio, a julgar pelo estilo confuso, que deve ter ajudado o Macedo Correia – o principal chibo das FP’s, que entretanto se mudou para o Brasil com o dinheiro dos contribuintes, país onde se faz passar por escritor e intelectual sob o pseudónimo de João Barcellos - a escrever a sua primeira grande obra literária As Cinzas dum Tempo Perdido – ascensão e queda das FP-25?. Por entre todos os disparates que já proferiu em público destaca-se quiçá a genial tirada a respeito da suposta condição de swingers dos pais da Maddie. Também é professor universitário, o que me leva a interrogar-me acerca do que ensinará nas suas aulas…
Depois apareceu Paulo Cristóvão, homem surgido do controverso caso Joana e que se afirmou demissionário da PJ por achar que ninguém tem o direito de o colocar numa sessão de identificação na qualidade de elemento a identificar, o que indicia alguma sobranceria perante uma lei que se quer igual para todos. Escreveu um livro sobre o assunto mas na cabeça de toda a gente ficou a dúvida a respeito da forma como uma família de semi-analfabetos conseguiu ludibriar tudo e todos e fazer desaparecer um corpo, ao mesmo tempo que ninguém acredita na história já gasta da queda pelas escadas que terá vitimado a mãe da criança. Para todos os que acreditam que o Sporting provavelmente só irá chegar a algum lado à chapada, Paulo Cristóvão surge agora como um surpreendente empresário candidato à presidência do clube.
Finalmente Gonçalo Amaral. Durante algum tempo convenceu-me naquele papel de homem justo, atacado por uma hierarquia cúmplice com o poderio dos McCann. Provavelmente ainda me convence um bocadinho. Contudo, a pressa com que apareceu a fazer-se a um tacho de presidente da câmara, numa lamentável novela intitulada Vou ser – não vais nada protagonizada a meias com a líder do PSD, ficou-lhe mal. Escreveu um livro, protagonizou um documentário, só não conseguiu ir à Oprah nem encontrar a Maddie, talvez porque não o deixaram.
Fica-se assim com a ideia de que de facto a Polícia Judiciária é uma grande polícia, instituição que provavelmente recruta pessoas já de si desenrascadas, permitindo a essas pessoas um contacto transversal com as diversas esferas da realidade, fazendo delas indivíduos multifacetados, dotados de competências em áreas diversas, promovendo reconversões profissionais céleres e bem sucedidas. Isso ou outra coisa qualquer que agora não me ocorre.
Depois veio o Barra da Costa. Inspector reformado, confuso, aparentemente senil, claramente gabarolas, desbocado, mitómano – diz que infiltrou as FP-25 quando toda gente sabe que aquilo caiu de podre e com base na ancestral técnica da chibadela. Acha que as FP-25 lhe pertencem e que só ele pode falar sobre o assunto. Escreveu uns livros, cheios de private jokes e indirectas e desconfio, a julgar pelo estilo confuso, que deve ter ajudado o Macedo Correia – o principal chibo das FP’s, que entretanto se mudou para o Brasil com o dinheiro dos contribuintes, país onde se faz passar por escritor e intelectual sob o pseudónimo de João Barcellos - a escrever a sua primeira grande obra literária As Cinzas dum Tempo Perdido – ascensão e queda das FP-25?. Por entre todos os disparates que já proferiu em público destaca-se quiçá a genial tirada a respeito da suposta condição de swingers dos pais da Maddie. Também é professor universitário, o que me leva a interrogar-me acerca do que ensinará nas suas aulas…
Depois apareceu Paulo Cristóvão, homem surgido do controverso caso Joana e que se afirmou demissionário da PJ por achar que ninguém tem o direito de o colocar numa sessão de identificação na qualidade de elemento a identificar, o que indicia alguma sobranceria perante uma lei que se quer igual para todos. Escreveu um livro sobre o assunto mas na cabeça de toda a gente ficou a dúvida a respeito da forma como uma família de semi-analfabetos conseguiu ludibriar tudo e todos e fazer desaparecer um corpo, ao mesmo tempo que ninguém acredita na história já gasta da queda pelas escadas que terá vitimado a mãe da criança. Para todos os que acreditam que o Sporting provavelmente só irá chegar a algum lado à chapada, Paulo Cristóvão surge agora como um surpreendente empresário candidato à presidência do clube.
Finalmente Gonçalo Amaral. Durante algum tempo convenceu-me naquele papel de homem justo, atacado por uma hierarquia cúmplice com o poderio dos McCann. Provavelmente ainda me convence um bocadinho. Contudo, a pressa com que apareceu a fazer-se a um tacho de presidente da câmara, numa lamentável novela intitulada Vou ser – não vais nada protagonizada a meias com a líder do PSD, ficou-lhe mal. Escreveu um livro, protagonizou um documentário, só não conseguiu ir à Oprah nem encontrar a Maddie, talvez porque não o deixaram.
Fica-se assim com a ideia de que de facto a Polícia Judiciária é uma grande polícia, instituição que provavelmente recruta pessoas já de si desenrascadas, permitindo a essas pessoas um contacto transversal com as diversas esferas da realidade, fazendo delas indivíduos multifacetados, dotados de competências em áreas diversas, promovendo reconversões profissionais céleres e bem sucedidas. Isso ou outra coisa qualquer que agora não me ocorre.
Zé da Lela
1 Comments:
At segunda-feira, maio 11, 2009 10:41:00 da manhã, pedro a. said…
Por se dizerem estas coisas, é que acontecem acidentes...
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