Alcabrozes

Érêmes Muites, Apanhárêmes Pôque..., Olha!... Safárêmes!!!

quinta-feira, outubro 09, 2003

A libertação de Paulo Pedroso

Congratulo-me com a libertação de Paulo Pedroso. Não conheço o homem de lado nenhum, nem por ele nutro particular simpatia. A sua libertação não o iliba dos indícios que o levaram a ser constituído arguido, tal como a sua anterior prisão preventiva não o culpava de nada.
Congratulo-me com o facto de a Relação ter rectificado um erro de actuação de Rui Teixeira, juiz proclamado herói numa marcha supostamente branca, cujo final não foi menos patético do que os jantares de homenagem aos arguidos organizados pelos seus amigos.
A libertação de Paulo Pedroso não constitui um retrocesso neste processo, mas antes a sua credibilização. O pior que poderia acontecer neste caso seria a eventual condenação do(s) arguido(s) com a suspeição de que não lhe(s) tinha sido garantido o pleno uso do direito de defesa.
Tudo tem que ser transparente neste processo, para que no final, qualquer que ele seja, possamos dizer que foi feita JUSTIÇA.
Sapo