Fornicando o contribuinte - parte II
Deixem-me ver se percebi:
Primeiro a banca é objecto de mil e uma mordomias de ordem fiscal. A banca cresce, aumenta os lucros desmesuradamente em tempos de crise generalizada e de apertar de cinto. Os lucros revertem para quem? Para os bancos, respectivos donos e administradores, que por sua vez e ao que se sabe não são propriamente uns tipos com uma orientação vincada para a "coisa social" (a expressão é da Maria do Rosário Carneiro e é bonita, sobretudo vinda de quem vem).
Sabemos agora que se esses senhores se virem à rasca o Estado Português está disposto a sacrificar cerca de 12% do PIB para os ajudar. Parece que os outros estados da UE farão o mesmo. Parece-me bem, ainda para mais sendo eu dono do meu banco.
Zé da Lela
1 Comments:
At segunda-feira, outubro 20, 2008 1:15:00 da tarde, Anónimo said…
Pois é fartaram-se de ganhar, e agora vão ter apoio do estado.
E... os portugueses que tiveram de fechar o seu negocio?
E... porque é que não se apoia a criação de novos bancos?
E... a divida perdoada dos filhos dos presidentes?
Quem paga somos nós...
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